domingo, 9 de agosto de 2020

Al Stewart


Em 1976, Al Stewart já era um jovem veterano no mundo musical. Aos 31 anos de idade, este cantor, compositor e músico escocês já havia lançado vários discos, sendo o primeiro em 1967.

Nesse período, progrediu de um promissor seguidor dos astros do folk rock como Bob Dylan e Donovan Leich rumo a um estilo próprio, no qual brilhavam uma voz doce e afinada, letras inteligentes e de forte teor intelectual e uma forte capacidade para agregar elementos de outros estilos musicais à sua sonoridade, sempre com classe e bom gosto.

No entanto, a primeira década de sua trajetória não inclui hits, embora seus álbuns sempre incluíssem músicas que poderiam perfeitamente ter atingido esse status. Mas isso teimava em não ocorrer.

Em 1976, Stewart resolveu tentar novamente. Para auxiliá-lo, o então iniciante produtor Alan Parsons, com quem havia trabalhado em seu disco anterior, o ótimo Modern Times (1975).

As bases instrumentais foram gravadas nos lendários estúdios Abbey Road, que dispensam apresentações, enquanto os vocais tiveram como local os Davien Sound Studios, em Los Angeles, California.

Acompanhado por músicos de grande talento, entre os quais Peter White (teclados e violões), Peter Wood (teclados), George Ford (baixo) e Tim Renwick (guitarra), Al Stewart conseguiu dar a seu folk rock um tom mais contemporâneo e acessível, com elementos de pop, rock progressivo e até música flamenca. Isso, sem cair em concessões gratuitas.

Year Of The Cat, o álbum que saiu dessas sessões de gravação, acabou tornando o músico britânico um astro em proporções mundiais graças à força de sua faixa-título, com um riff de piano irresistível, melodia maravilhosa, letra estilosa e uma levada rítmica de rock-balada que continua frequentando as programações de rádio até hoje. Um clássico, com direito a belíssimos solos de violão, guitarra e sax.

Mas Year Of The Cat, o disco, é bom como um todo, repleto de momentos marcantes. On The Border, por exemplo, com direito a acompanhamento de violão no melhor estilo flamenco.

Flying Sorcery, folk rock balançado com maravilhosas intervenções de gaita, a reflexiva e levemente melancólica Broadway Hotel, a delicada Midas Shadows, a balada folk dylaniana Sand In Your Shoes… Não tem uma única música que possa ser considerada fraca ou mediana.

Este álbum seria seguido por outro trabalho clássico e de grande sucesso, Time Passages (1978), sendo que a partir daí, Stewart sumiria das paradas de sucesso, embora se mantenha na ativa, fazendo ótimos shows e lançando discos bem bacanas. Mas este Year Of The Cat é discoteca básica, essencial em qualquer discografia roqueira que se preze.

Texto | Fabian Chacur

1976 | YEAR OF THE CAT

01. Lord Grenville
02. On the Border
03. Midas Shadow
04. Sand In Your Shoes
05. If It Doesn't Come Naturally Leave It
06. Flying Sorcery
07. Broadway Hotel
08. One Stage Before
09. Year of the Cat
Bonus Tracks
10. On the Border (Live)
11. Belsize Blues
12. Story of the Song

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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Wil Malone


Wilson Malone participou de vários grupos de rock psicodélico nos anos 60, entre eles estão o Orange Bicycle, Fickle Pickle, The Wilson Malone Voiceband e Bobak, Jons, Malone.

Em 1970 lançou seu primeiro e único álbum solo, Wil Malone, onde recita suas frágeis canções em arranjos simples e suaves de violoncelo, flauta, violão e baixo, embelezados por uma bela produção em estúdio.

O álbum na época só ficou disponível à venda por dois meses, e foi vendido em torno de 200 copias na região, tornando-se uma raridade hoje em dia, uma verdadeira jóia rara para os colecionadores.

Texto retirado de | Folk'n Blues

1970 | WIL MALONE

01. Catherine Wheel
02. I Could Write A Book
03. February Face
04. Love In The Afternoon
05. Winter In Boston
06. Caravan
07. Down Maundies
08. Suzy
09. Tale To Tell
10. One More Flight To Parker
11. At The Silver Slipper
12. How About Then

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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Nirvana (UK)


Nirvana é uma banda britânica de rock psicodélico, formada em 1965, não alcançou o sucesso comercial de boa parte das bandas conhecidas do Reino Unido, e é conhecida pela sua sonoridade refinada.

Embora, nos anos 90, uma famosa banda de Seattle, EUA, usasse o mesmo nome, houve um acordo com os membros da banda britânica e chegou-se a haver uma intenção do grupo britânico gravar covers da banda estadunidense.

O projeto que foi cancelado devido à morte de Kurt Cobain.

Texto | Wikipédia

2018 | RAINBOW CHASER
The 60's Recordings (The Island Years)


DISC 1

The Story Of Simon Simopath
01. Wings Of Love
02. Lonely Boy
03. We Can Help You
04. Satellite Jockey
05. In The Courtyard Of The Stars
06. You Are Just The One
07. Pentecost Hotel
08. I Never Had A Love Like This Before
09. Take This Hand
10. 1999
'B' Sides
11. I Believe In Magic
12. Feelin' Shattered
13. Flashbulb
14. C Side In Ocho Rios
15. Requiem To John Coltrane
16. Lonely Boy (Instrumental Version)
17. I Never Had A Love Like This Before (Instrumental Version)
18. Tiny Goddess (1967 Version)
19. Life Ain't Easy (Mono)
20. Goodbye Baby Bunting
21. Omnibus
22. Oscar (Oh! What A Performance) (Long Version #1)
23. Oscar (Oh! What A Performance) (Long Version #2) [feat. Spooky Tooth]
24. Goodbye Baby Bunting (Demo)
25. City Of The South (Instrumental Version)
26. Trapeze (Demo)
27. Darling Darlane (Long Version - Take 3)


DISC 2

All of Us
01. Rainbow Chaser
02. Tiny Goddess
03. The Touchables (All Of Us)
04. Melanie Blue
05. Trapeze
06. The Show Must Go On
07. Girl In The Park
08. Miami Masquerade
09. Frankie The Great
10. You Can Try It
11. Everybody Loves The Clown
12. St John's Wood Affair
'B' Sides
13. Oh! What A Performance
14. Darling Darlane
15. Rainbow Chaser (Alternate Version)
16. The Touchables (All Of Us) (Instrumental Version)
17. The Show Must Go On (Bouzouki Version)
18. Frankie The Greqat (Alternative Version Take 6)
19. You Can Try It (Alternative Take)
20. Everybody Loves The Clown (Alternative Take)
21. The Touchables (All Of Us) (Female Vocal Version)
22. Excerpt From "The Blind & The Beautiful" (Alternative Take)
23. Black Flower (Alternative Take)
24. Love Suite (Instrumental Version)
25. Melanie Blue (2017 Version)

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sábado, 25 de julho de 2020

Yusef Lateef


Yusef Lateef (1920-2013) é autor de muitos discos, e se destaca pela integração de elementos da música oriental em seu jazz (ele foi um dos primeiros músicos a integrar a música mundial no jazz) e pelo fato de ser capaz de tocar vários instrumentos de sopro: além do saxofone, ele usava notavelmente diferentes flautas, o oboé, o fagote e outros instrumentos originários da Ásia e da África, como shenai, xun, koto e arghoul.

Em sua discografia muito heterogênea, você terá que escolher um álbum que seja representativo do músico, sem desestabilizar você demais.
Vamos tentar ver o álbum "Detroit de Yusef Lateef: Latitude 42-30 Longitude 83", lançado em 1969 no selo "Atlantic".

Este álbum também permite que você caminhe na atmosfera, no cheiro e nas vistas da cidade de Detroit, florescendo no final dos anos 60. Essa mistura de músicos de uma corrente de funk com inspiração africana dá uma fusão interessante Não esqueça que estamos aqui em 1969 ...

Texto | All Kind Of Jazz

1969 | DETROIT
Latitude 42-30 Longitude 83"


01. Bishop School
02. Livingston Playground
03. Eastern Market
04. Belle Isle
05. Russell And Eliot
06. Raymond Winchester
07. Woodward Avenue
08. That Lucky Old Sun

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segunda-feira, 20 de julho de 2020

The Jolly Boys


The Jolly Boys é um renomado grupo de mento/calypso da Jamaica, ritmos afro-caribenhos que deram origem a um dos principais gêneros musicais que conhecemos: o reggae. Ao som de muita percussão, uma guitarra rítmica e um baixo de forte expressão, os músicos de mento têm grande proximidade com as origens africanas e agitam as pistas com suas canções dançantes, folclóricas e envolventes.

Em Great Expectation, não há nada desse simbolismo regional que caracteriza o gênero. Resumindo em um parágrafo, o álbum é um convite ao ritmo jamaicano com remakes de canções universais, clássicos do rock e R&B que embelezam nossos ouvidos até hoje.

Clássicos do pop e rock em mento e calypso

E o melhor é que, mesmo no alto dos seus 71 anos, o vocalista Albert Minott consegue interpretar canções de peso como “Riders On The Storm” (The Doors), “I Fought The Law” (The Clash) e “You Can’t Always Get What You Want” (The Rolling Stones) de forma esplêndida, esbanjando suíngue com seu vocal grave.

Os velhos garotos do The Jolly Boys captam a essência particular de cada canção de forma que chega a impressionar. “Do It Again”, de Steely Dan, é encorpada com o vocal de presença de Minott, além da sincronia entre a percussão, o banjo e a guitarra acústica.

A conhecida “Hanging On The Telephone”, do Blondie, ganha uma versão mais dançante ainda, que empolga qualquer ouvinte que gosta de elementos regionais.

A excelente produção do álbum recebe a assinatura de Jon Baker e Dale Virgo, ambos da Geejam Studios. E aqui, é importante lembrar: as temáticas de músicas mento sempre foram associadas às tragédias, consumo exagerado de drogas, aventuras despudoradas… Nada mais adequado do que juntar todas essas faixas universalmente conhecidas para introduzir os mais novatos à sonoridade do grupo.

“Perfect Day” (Lou Reed) é ambientado com um clima nostálgico e é uma das interpretações de mais destaque do disco. O clássico dos Stones “You Can’t Always Get What You Want” celebra em clima de festa coletiva o otimismo de uma das melhores canções do fim dos anos 1960.

Duas canções de Iggy Pop também recebem um tratamento mais afro, com os instrumentos pulsantes como se escorressem mel de cada dedilhada do banjo e da guitarra. “The Passenger”, faixa que abre o disco, ganha um dos melhores remakes já registrados, enquanto “Nightclubbing” é desvendada de forma lisonjeira, talvez perdendo um pouco do toque sombrio que o Iguana fez questão de realçar no álbum The Idiot (1977).

E, já que se fala de excessos, a canção “Rehab” (Amy Winehouse) não podia estar de fora. Minott cantando só comprova como a loucura não tem idade. Ela está intrínseca a cada ser, de uma garota rebelada que está no alto de sua vida autodestrutiva aos 27 anos até um vocalista de grupo de mento que tenta conquistar o grande público regravando clássicos impagáveis.

Texto | Tiago Ferreira

2010 | GREAT EXPECTATION
(Featuring Albert Minott)


01. The Passenger
02. Perfect Day
03. Rehab
04. Nightclubbing
05. Hanging on the Telephone
06. Do It Again
07. Riders on the Storm
08. Golden Brown
09. I Fought the Law
10. Ring of Fire
11. Blue Monday
12. You Can't Always Get What You Want

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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Tim Buckley


Timothy Charles Buckley (Tim Buckley) continua sendo um enigma mais de um quarto de século após a sua morte,em 1975. Um músico capaz de compor uma melodia inolvidável literalmente à mesa do café da manhã, capaz de esticar a voz dos graves mais soturnos aos agudos mais excruciantes (sem cair no falsete). Além disso, o que ele fez, em sua carreira discográfica de pouco mais de oito anos, foi "rock" mas foi "folk", "jazz" e "soul". Para aumentar o fascínio mórbido em torno do sobrenome Buckley, Tim ainda teve um filho músico, Jeff,também excelente musico (com uma voz maravilhosa e angelical) fruto indesejado de seu casamento com a pianista Mary Guibert, também morto estupidamente, afogado nas águas barrentas do Rio Mississippi em 1997, quando tinha 30 anos.

Tim Buckley tem sido alvo de interesse renovado conforme continua a desafiar os ouvintes com um "decifra-me ou te devoro" comparável aos de Nick Drake, cantor e compositor com quem guarda algumas notáveis semelhanças. Sendo a principal, à parte as mortes precoces, a capacidade de passar da ternura à raiva num verso.

Tim Buckley estreou em gravações em 1966, após ser visto pelo empresário de Frank Zappa durante uma apresentação em Los Angeles. O álbum, que levava seu nome refletia claramente uma influência do folk, em especial de Bob Dylan; sua voz chamava a atenção pelos agudos, que o aproximavam de um cantor de coral.

"Goodbye and Hello", do ano seguinte, é talvez seu trabalho mais conhecido, no qual o acompanhamento de banda é substituído por intrincados arranjos de cordas e metais, e as letras tornam-se mais ambiciosas.

Em seu terceiro álbum, o mais conceituado pela crítica, Tim flerta com o cool jazz de Miles Davis e abaixa seu tom de voz; esta aproximação com o jazz pontuaria também seus álbuns seguintes.

Um dos traços típicos dele era pular de estilo de LP para LP, o que intrigava seus fãs e enlouquecia qualquer gravadora. Assim, se no começo da carreira ("Wings", música de 1966) Buckley empostava a voz como um menestrel medieval, inclusive caprichando no sotaque inglês para soar mais convincente. No final ("Make It Right" de 1972) ele mandava ver em funks lúbricos, gemendo sacanagens S&M. Não era para ser o mesmo cantor mas era.

Sua obra-símbolo "Song to The Siren" (Canto para a sereia), é um bom exemplo. É a tal melodia composta por Buckley à mesa do café, diante dos olhos de Beckett, em 1967. O letrista fora à casa do cantor apresentar um poema inspirado na "Odisséia", de Homero. O outro leu a letra, fez uma pausa, pegou o violão de 12 cordas e criou a música no ato, quase do modo como ela seria registrada no LP "Starsailor", de 1970. A primeira versão lançada em disco foi na voz de... Pat Boone. Um ano antes. O episódio está descrito no encarte do álbum. "Havia três ou quatro de nós em torno da mesa, completamente surpresos que algo tão lindo pudesse estar nascendo conosco ali", declarou Beckett a Barry Alfonso.

Seus últimos álbuns mostram uma reaproximação com o pop e passaram, como grande parte de sua carreira, despercebidos pela mídia.

Tim Buckley morreu em 29 de junho de 1975, vítima de uma overdose de heroina e morfina. Um grande cantor,letrista e violinista, que merece ser sempre lembrado. Sua música jamais será esquecida.

Texto | Dérik Granziera

1966 | TIM BUCKLEY

01. I Can't See You
02. Wings
03. Song Of Teh Magician
04. Strange Street Affair Under Blue
05. Valentine Melody
06. Aren't You The Girl
07. Song Slowly Song
08. It Happens Every Time
09. Song For Janie
10. Grief In My Soul
11. She Is
12. Understand Your Man

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1967 | GOODBYE AND HELLO

01. No Man Can Find The War
02. Carnival Song
03. Pleasant Street
04. Hallucinations
05. I Never Asked To Be Your Mountain
06. Once I Was
07. Phantasmagoria In Two
08. Knight-Errant
09. Goodbye And Hello
10. Morning Glory

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1967 | LIVE AT THE FOLKLORE CENTER (2009)

01. Song For Jainie
02. I Never Asked To Be Your Mountain
03. Wings
04. Phantasmagoria In Two
05. Just Please Leave Me
06. Dolphins
07. I Can’t See You
08. Troubadour
09. Aren’t You The Girl
10. What Do You Do (He Never Saw You)
11. No Man Can Find The War
12. Carnival Song
13. Cripples Cry
14. If The Rain Comes
15. Country Boy
16. I Can’t Leave You Loving Me

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1968 | DREAM LETTER: LIVE IN LONDON (1990)

CD 1

01. Introduction
02. Buzzin' Fly
03. Phantasmagoria in Two
04. Morning Glory
05. Dolphins
06. I've Been Out Walking
07. The Earth Is Broken
08. Who Do You Love
09. Pleasant Street/You Keep Me Hanging On

CD 2

01. Love from Room 109/Strange Feelin'
02. Carnival Song/Hi Lily, Hi Lo
03. Hallucinations
04. Troubadour
05. Dream Letter/Happy Time
06. Wayfaring Stranger/You Got Me Runnin'
07. Once I Was

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1968 | THE PEEL SESSIONS (1991)

01. Morning Glory
02. Coming Home
03. Sing A Song For You
04. Hallucinations/Troubadour
05. Once I Was
06. Happy Time
07. Love From Room 109
08. Sing A Song For You
09. Troubadour
10. The Train
11. Morning Glory

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1969 | BLUE AFTERNOON

01. Happy Time
02. Chase the Blues Away
03. I Must Have Been Blind
04. The River
05. So Lonely
06. Cafe
07. Blue Melody
08. The Train

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1969 | HAPPY SAD

01. Strange Feelin'
02. Buzzin' Fly
03. Love from Room 109 at the Islander (On Pacific Coast Highway)
04. Dream Letter
05. Gypsy Woman
06. Sing a Song for You



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1969 | LIVE AT THE TROUBADOUR (1994)

01. Strange Feelin'
02. Venice Mating Call
03. I Don't Need It To Rain
04. I Had A Talk With My Woman
05. Gypsy Woman
06. Blue Melody
07. Chase The Blues Away
08. Drifting
09. Nobody Walkin'

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1970 | LORCA

01. Lorca
02. Anonymous Proposition
03. I Had a Talk with my Woman
04. Driftin'
05. Nobody Walkin'




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1970 | STARSAILOR

01. Come Here Woman
02. I Woke Up
03. Monterey
04. Moulin Rouge
05. Song to the Siren
06. Jungle Fire
07. Star Sailor
08. The Healing Festival
09. Down by the Borderline

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1972 | GREETINGS FROM L.A.

01. Move with Me
02. Get on Top
03. Sweet Surrender
04. Nighthawkin’
05. Devil Eyes
06. Hong Kong Bar
07. Make It Right


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1973 | SEFRONIA

01. Dolphins
02. Honey Man
03. Because of You
04. Peanut Man
05. Martha
06. Quicksand
07. I Know I'd Recognize Your Face
08. Stone in Love
09. Sefronia: After Asklepiades, After Kafka
10. Sefronia: The King's Chain
11. Sally, Go 'Round the Roses

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1973 | HONEYMOON (1995)

01. Dolphins
02. Buzzin' Fly
03. Get on Top
04. Devil Eyes
05. Pleasant Street
06. Sally, Go 'Round the Roses
07. Stone in Love
08. Honey Man
09. Sweet Surrender

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1974 | LOOK AT THE FOOL

01. Look at the Fool
02. Bring It on Up
03. Helpless
04. Freeway Blues
05. Tijuana Moon
06. Ain't It Peculiar
07. Who Could Deny You
08. Mexicali Voodoo
09. Down in the Street
10. Wanda Lou

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1999 | ONCE I WAS, LIVE 1968-1974

01. Dolphins
02. Honey Man
03. Morning Glory
04. Coming Home To You (Happy Time)
05. Sing A Song For You
06. Hallucinations/Troubadour
07. Once I Was
08. I Don't Need It To Rain

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sexta-feira, 10 de julho de 2020

Little Richard


Richard Wayne Penniman não nasceu em uma família que vivia o R&B intensamente como muitos de seus amigos. Ao contrário, ele foi rodeado a vida inteira pelo blues e jazz que seus pais escutavam quase todos os dias. Charlie Parker, Tab Smith, Cootie Williams, Hot Lips Page, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Dinah Washington e Georgia White são algumas das influências que esse jovem absorveu ao longo da infância e da adolescência.

E ainda havia o gospel – o cantado por Sister Rosetta Tharpe, uma das grandes cantoras do gênero nos Estados Unidos nos anos 1940 principalmente – das igrejas Pentecostal, Baptista e da African Methodist Episcopal todo final de semana por ter os irmãos, pais e parentes próximos como ministros (as pessoas que ajudam na celebração de alguma forma). Crescer nesse ambiente extremamente musical mexeu com a cabeça desse jovem nascido em Macon, Georgia, e isso o fez querer aprender a tocar piano e a cantar. Mas ele foi mais além: entrou por último na classe da aula de saxofone e foi o melhor aluno, mostrando que aprendia rápido quando o assunto era música.

Por ser pequeno, franzino e ter traços femininos, Richard ganhou o Little (pequeno) como apelido e antes mesmo de qualquer coisa, já era Little Richard para os íntimos. Um dia, antes de o culto começar, ele foi até o piano e começou a tocar músicas de Tharpe, que estava na cidade para uma apresentação. Ela estava na hora, gostou e o convidou para abrir seu show logo depois. O promotor e empresário Clint Brantley não queria deixar, mas a cantora bateu o pé e não se arrependeu. Em seu primeiro show, Little Richard mostrou o motivo de sua mãe falar que ele era "a pessoa mais musical que ela havia visto em seus anos de vida". Ele foi pago pela apresentação, e sua vida nunca mais foi a mesma.

Richard perdeu o interesse na escola e "começou a aprender música do diabo", segundo as pessoas da igreja. Era o tal do R&B, de ritmo dançante e que mexia com a cabeça das pessoas. O agora pianista profissional entrou em sua primeira banda no fim dos anos 1940, a Buster Brown's Orchestra, quando ele atuou em grupos vaudeville, muitas vezes vestido de mulher – ele ficou até o início de 1950, quando acabou seu contrato. Também foi nesse período que ele oficializou o nome Little Richard para promover-se e aproveitou para ouvir e ver nomes como Roy Brown e Billy Wright, os principais nomes do blues do início daquela década e que o influenciariam muito no início da carreira.

Quando começou a se apresentar solo, Little Richard mostrava muita energia e dava tudo de si. Isso acabou o levando a assinar um contrato com a RCA Victor para a gravação de um single, "Every Hour", primeiro lugar na região sul dos Estados Unidos. Apesar do sucesso, Richard não foi pago e logo saiu da gravadora, que o deixou pobre, sem dinheiro algum e ele precisou arrumar um emprego como lavador de pratos para pagar contas. Trocou de empresário, formou outras duas bandas e nada. Parecia estar fadado ao fracasso. Como última tentativa, por sugestão de Lloyd Price, Richard mandou um material demo para a gravadora Specialty. O pessoal gostou, o convidou para uma sessão e bater um papo. Eles começaram a gravar, mas nada que poderia fazer muito sucesso saiu disso.

Em uma noite depois das muitas tentativas, o pianista foi fazer seu show e improvisou em cima de uma letra que havia composto durante uma apresentação. Era "Tutti Frutti", o sucesso que a gravadora procurava. O produtor Robert "Bumps" Blackwell estava no momento e logo entrou em contato com a compositora Dorothy LaBostrie para trabalhar em cima do que o cantor havia feito, principalmente substituir as partes consideradas picantes.

Lançada como single em novembro, a canção explodiu e mudou a vida de todos os envolvidos ao se tornar um sucesso nos dois lados do Atlântico – uma das primeiras canções a estourar também no Reino Unido. A faixa de trabalho seguinte, "Long Tall Sally", também foi um sucesso imenso, e a carreira de Little Richard muda de patamar de vez, tornando-se o primeiro a fazer sucesso entre negros e brancos – algo inconcebível nos anos 1950 até aquele momento.

O primeiro disco dele, chamado Here's Little Richard, é a união dos Lados A e B dos singles lançados ao longo de 1956. Sendo esse um trabalho cheio, o LP chegou para o consolidar como o grande nome do rock em 1957, quando chegou ao 13º lugar da parada pop. Em pouco tempo, o cantor saiu da pobreza para virar um milionário ao fazer de suas músicas e apresentações um estouro.

Ao abrir com a dançante e sensual "Tutti Frutti", Little Richard abre o disco com o jogo ganho. De teor sensual, a letra foi alterada: o que eram versos picantes e cheios de referências ao sexo, virou uma canção agitada, dançante e perfeita para entrar na casa dos jovens sem a proibição dos pais. Um sucesso instantâneo da era romântica do rock, uma música fundamental para entender esse período.

O R&B sensual de "True, Fine Mama" traz um cantor inspirado e ajudado pelo vocal de apoio, que faz toda diferença ao criar o complemento que grudará na sua cabeça por algumas semanas. A banda faz um acompanhamento simples, bom o suficiente para dar ritmo e balanço. O blues, beirando um soul, entra em cena na romântica "Can't Believe You Wanna Leave", com um belo solo de saxofone como ponte para unir a primeira e a segunda parte.

"Ready Teddy" seria um sucesso do rock dos anos 1950, gravado pela primeira ver por Little Richard. Rápida e rasteira, era o single ideal para fazer qualquer jovem sair dançando por aí enquanto era olhado de maneira torta pelo adulto que preferia o jazz. A simples "Baby" abre caminho para o final do lado A, com "Slippin' and Slidin'" – um R&B com rock que satisfaz.

"Long Tall Sally" servia para mostrar todo ego e conhecimento musical de Little Richard. Era a música da explosão, para colocar o lugar abaixo, para fazer qualquer um – homem ou mulher – ir ao delírio durante a apresentação. Com pouco mais de dois minutos, essa canção influenciou centenas de jovens a terem suas bandas no futuro. Alterada da sua primeira versão, lenta e sem propósito, ganhou corpo em definitivo em 10 de fevereiro de 1956, data da gravação. Crua, agressiva e cheia de energia, a primeira canção do lado B é o resumo da carreira de Little Richard.

O andamento mais jazz de "Miss Ann" e "Oh Why?" coloca o trabalho em uma rotação mais lenta, mais para dançar colado com aquela pessoa que você ama. Primeiro single com a nova gravadora, "Rip It Up" é animada o suficiente para colocar o pessoal para dançar. De estrutura bem comum à época, acaba sendo outro bom exemplo de como o R&B misturou-se com o rock naquele período da história da música americana, e o mesmo exemplo cabe na ótima "Jenny Jenny" e na boa "She's Got It".

Uma obra-prima do rock, a estreia de Little Richard em estúdio é um ótimo meio para conhecer a história do início do rock nas paradas de sucesso. Se Elvis Presley era country, Richard era puro R&B. E esse jovem da Georgia deu o que falar em 1957 com esse disco primoroso.

Texto retirado de | Music on the Run

1957 | HERE'S LITTLE RICHARD

01. Tutti-Frutti
02. True, Fine Mama
03. Can't Believe You Wanna Leave
04. Ready Teddy
05. Baby
06. Slippin' And Slidin'
07. Long Tall Sally
08. Miss Ann
09. Oh Why?
10. Rip It Up
11. Jenny, Jenny
12. She's Got It

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domingo, 5 de julho de 2020

Journey


Hino atrás de hino! Esse álbum bem que pode ser entendido como uma daquelas coletâneas que transformam o nosso ambiente, seja no trabalho, no carro, no churrasco, na casa da namorada... e é quase uma coletânea pois só tem música boa nesse registro.

O Journey vinha com uma transição musical sublime com os discos Evolution (1979) e Departure (1980), deixando para trás a fase mais puxada para o progressivo que, particularmente, acho ótimo. Em Escape, os americanos do Journey alcançaram a glória máxima da carreira da banda.

Antes da gravação, porém, houve uma baixa: o tecladista Gregg Rolie deixa o Journey, sendo o cansaço e as excessivas turnês, segundo ele, os motivos principais, além do mesmo desejar outros rumos musicais. Dessa feita, entra no jogo o tecladista e guitarrista Jonathan Cain, que era integrante de uma banda chamada The Babys, vez ou outra abrindo os shows do Journey. A entrada de Cain seria de uma importância enorme para a banda pois, além de passar por uma segunda mudança na sonoridade, Cain assinou todas as faixas do álbum (em parceria), mostrando seu afiado lado como compositor.

Faixas do trabalho que dão aquele up necessário para os esqueletos como Stone In Love, Keep On Runnin’, Lay It Down e Escape fazem a festa, tendo as dobradinhas das bases e teclados de Cain com a mescla do inspirado Neal Schon e o afinadíssimo Steve Perry abrindo a porta do sucesso com socos no peito.

As baladas (e que baladas!) são o charme de Escape e que ajudou o registro à subir plataformas impressionantes mundo afora são Who’s Crying Now, Still They Ride e Open Arms (essa última fez parte da trilha sonora do filme “O Último Americano Virgem”, de 1982). Em Open Arms, inclusive, Steve Perry emociona com sua impecável e sentimental interpretação em notas altíssimas que são capazes de levar qualquer um aos prantos.

Mas o recheio principal do álbum está na clássica Don’t Stop Believin’, que abre o disco de forma magistral. Um hino de uma era, um hino de uma geração e o hino do Journey em toda a sua carreira. A cereja do bolo em estado bruto.

Em 2015, o Spotify realizou uma pesquisa para saber qual a música mais apreciada dos anos 80 com base em playlists do mundo todo, e Don’t Stop Believin’ ficou em primeiro lugar, ficando à frente do hit Girls Just Wanna Have Fun de Cyndi Lauper, por exemplo.

80% do repertório de Escape continuaria no topo das paradas até final de 1982, tornando-se difícil a banda despencar posições no período dentro de um insistente top40. No segundo mês de seu lançamento, Escape já havia vendido 9 milhões de cópias(!).

O Journey saboreou um surpreendente sucesso e uma assombrosa popularidade mundo afora, tornando-se uma das maiores bandas dos Estados Unidos. Isso permitiu ao grupo fazer shows em estádios, o uso pioneiro dos telões e fazer com que diversas bandas pegassem rabeira em seu irresistível som AOR que para sempre será lembrado em qualquer lista do gênero.

Texto | Johnny Paul Soares

1981 | ESCAPE

01. Don`t Stop Believing
02. Stone In Love
03. Who`s Crying Now
04. Keep On Runnin`
05. Still They Ride
06. Escape
07. Lay It Down
08. Dead Or Alive
09. Mother, Father
10. Open Arms

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terça-feira, 30 de junho de 2020

Bill Withers


Nascido William Harrison Withers Jr em 1938, Bill teve infância difícil em Slab Fork, West Virginia. Uma gagueira o impediu de fazer amigos e, depois que seu pai morreu, quando ele tinha 13 anos, sua avó ajudou a criá-lo. Em sua homenagem, ele comporia a música "Grandma's hands", do seu álbum de estreia de 1971, "Just as I am": "As mãos da vovó / costumavam emitir um aviso / Ela dizia: 'Billy, não corra tão rápido / Pode cair em um pedaço de vidro / pode haver cobras lá naquela grama.'" A introdução da música foi sampleada pelo grupo Blackstreet no seu hit de 1996 "No diggity".

Withers passou nove anos na marinha dos EUA antes de seguir uma carreira na música. Depois de se mudar para Los Angeles em 1967, ele conseguiu um emprego fazendo assentos sanitários e gravou demos durante a noite. Dono de um barítono suave e cheio de alma, ele assinou contrato com a Sussex Records e contratou o organista Booker T. Jones para produzir "Just as I am". Esse álbum gerou o sucesso "Ain't no sunshine", que lhe valeu o seu primeiro Grammy, de melhor música de R&B.

Bill Withers retratou suas experiências da infância em Slab Fork, uma cidade movida pela mineração de carvão, com um forte espírito comunitário, em "Lean on me". Fortemente influenciado pelos hinos da igreja e pela música gospel de sua infância, foi seu primeiro e único single número 1 nas paradas pop da Billboard dos EUA.

Seu tempo na Sussex Records não terminou bem. "Eles não estavam me pagando", disse ele à revista "Rolling Stone" em 2015. "Eles olharam para mim e disseram: 'Então, devo-lhe algum dinheiro, e daí?' Eu fui socializado nas forças armadas. Quando um cara está esmagando meu rosto, isso não cai bem." Ele afirma ter apagado um álbum inteiro que gravou para a gravadora em um ataque de raiva. "Eu provavelmente poderia ter lidado com

Withers assinou contrato com a Columbia Records e se casou com sua segunda esposa, Marcia Johnson, que acabou se tornando sua empresária. Withers continuou a bater recordes com a Columbia, incluindo a descontraída e otimista faixa de 1977, "Lovely day", que contém uma das mais longas notas sustentadas já gravadas (quase 19 segundos de duração). Ele também foi co-autor e cantor do clássico do saxofonista Grover Washington Jr. "Just the two of us" (de 1981, que o rapper Will Smith regravou em 1997). A canção lhe valeu mais uma indicação ao Grammy.

Depois de três álbuns em três anos, Withers acusou o diretor de A&R (departamento de arístico e repertório) da Columbia, Mickey Eichner, de impedi-ilo de entrar no estúdio, deixando um intervalo de sete anos entre os discos "Bout love" (1978) e "Watching you watching me" (1985).


Depois que este último álbum afundou nas paradas, Withers aposentou-se precocemente. O documentário de 2009 "Still Bill" expôs suas razões para deixar a indústria da música e pintou a imagem de um músico e um ser humano realizados. Escrevendo no "Chicago Sun-Times", o crítico de cinema Roger Ebert disse: “[Withers] ainda vive e sobrevive como um homem feliz. Ainda assim, Bill é sobre um homem que liderou as paradas, se afastou de tudo em 1985 e está satisfeito por ter conseguido. ”

Bill Withers foi conduzido ao Hall da Fama do Rock and Roll em 2015 por Stevie Wonder. Na cerimônia, agradeceu à esposa e aos pioneiros do R&B que ajudaram sua carreira como Ray Jackson, Al Bell e Booker T. Jones. Ele também aproveitou para soltar farpas na direção da indústria fonográfica, dizendo que a A&R era, na verdade, uma sigla para "antagônico e redundante".

Em 2015, à "Rolling Stone", Bill Withers resumiu sua vida: "Não sou um virtuoso, mas consegui compor músicas com as quais as pessoas puderam se identificar. Nada mal para um cara de Slab Fork, West Virginia."

Bill Withers, o influente cantor de soul americano que compôs sucessos como "Ain't no sunshine", "Lean on me" e "Lovely day", morreu na segunda-feira, 30 de março de 2020, aos 81 anos de complicações cardíacas, segundo um comunicado só divulgado esta sexta-feira pela família. Withers compôs e gravou vários outros sucessos importantes, incluindo "Use me" e "Just the two of us". Ele ganhou três prêmios Grammy e entrou no Hall da Fama do Rock and Roll em 2015. Withers deixa sua esposa Marcia Johnson e seus dois filhos, Todd e Kori.

A declaração de família diz: "Ficamos arrasados com a perda de nosso amado e dedicado marido e pai. Um homem solitário com um coração motivado a se conectar ao mundo em geral, com sua poesia e música, ele falou honestamente com as pessoas e as conectou umas às outras. Tão reservado quanto a vida que ele viveu perto de familiares e amigos íntimos, sua música pertence para sempre ao mundo. Neste momento difícil, rezamos para que sua música ofereça conforto e entretenimento enquanto os fãs se apegam aos entes queridos."

A morte de Bill Withers acontece no momento em "Lean on me" voltou a ser cantada, por causa da pandemia de coronavírus, por profissionais de saúde e artistas, que postaram suas próprias interpretações da canção para ajudar os pacientes a superar os momentos difíceis. Uma ode à amizade, a música também foi cantada nas cerimônias de posse dos presidentes Barack Obama e Bill Clinton.

Texto | O Globo

1971 | JUST AS I AM

01. Harlem
02. Ain't No Sunshine
03. Grandma's Hands
04. Sweet Wanomi
05. Everybody's Talkin'
06. Do It Good
07. Hope She'll Be Happier
08. Let It Be
09. I'm Her Daddy
10. In My Heart
11. Moanin' and Groanin'
12. Better Off Dead

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1972 | STILL BILL

01. Lonely Town, Lonely Street
02. Let Me In Your Life
03. Who Is He (What Is He To You)
04. Use Me
05. Lean On Me
06. Kissing My Love
07. I Don’t Know
08. Another Day To Run
09. I Don’t Want You On My Mind
10. Take It All In & Check It All Out

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1973 | LIVE AT CARNEGIE HALL

01. Lonely Town, Lonely Street
02. Let Me In Your Life
03. Who Is He (What Is He To You)
04. Use Me
05. Lean On Me
06. Kissing My Love
07. I Don’t Know
08. Another Day To Run
09. I Don’t Want You On My Mind
10. Take It All In & Check It All Out

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1974 | +'JUSTMENTS

01. You
02. The Same Love That Made Me Laugh
03. Stories
04. Green Grass
05. Ruby Lee
06. Heartbreak Road
07. Can We Pretend
08. Liza
09. Make A Smile For Me
10. Railroad Man

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1974 | MAKING MUSIC

01. I Wish You Well
02. The Best You Can
03. Make Love To Your Mind
04. I Love You Dawn
05. She's Lonely
06. Sometimes A Song
07. Paint Your Pretty Picture
08. Family Table
09. Don't You Want To Stay?
10. Hello Like Before

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1976 | NAKED & WARM

01. I Wish You Well
02. The Best You Can
03. Make Love To Your Mind
04. I Love You Dawn
05. She's Lonely
06. Sometimes A Song
07. Paint Your Pretty Picture
08. Family Table
09. Don't You Want To Stay?
10. Hello Like Before

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1977 | MENAGERIE

01. Lovely Day
02. I Want To Spend The Night
03. Lovely Night For Dancing
04. Then You Smile At Me
05. She Wants To (Get On Down)
06. It Ain't Because Of Me Baby
07. Tender Things
08. Wintertime
09. Let Me Be The One You Need

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1978 | 'BOUT LOVE

01. All Because of You
02. Dedicated to You My Love
03. Don't It Make It Better
04. You Got the Stuff
05. Look to Each Other for Love
06. Love
07. Love Is
08. Memories Are That Way

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1981 | GREATEST HITS

01. Just The Two Of Us
02. Use Me
03. Ain't No Sunshine
04. Lovely Day
05. I Want To Spend The Night
06. Soul Shadows
07. Lean On Me
08. Grandma's Hands
09. Hello Like Before
10. Who Is He (And What Is He To You?)

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1985 | WATCHING YOU, WATCHING ME

01. Oh Yeah
02. Something That Turns You On
03. Don't Make Me Wait
04. Heart In Your Life
05. Watching You Watching Me
06. We Could Be Sweet Lovers
07. You Just Can't Smile It Away
08. Steppin' Right Along
09. Whatever Happens
10. You Try To Find A Love

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2005 | LOVELY DAY: THE BEST OF

01. Lovely Day
02. Use Me
03. Just The Two Of Us (with Grover Washington Jr)
04. Lean On Me
05. Ain't No Sunshine
06. I Don't Know
07. Who Is He (And What Is He To You?)
08. Harlem
09. Kissing My Love
10. Hello Like Before
11. Let Me Be The One You Need
12. Watching You, Watching Me
13. In The Name Of Love (with Ralph MacDonald)
14. Tender Things
15. Lonely Town, Lonely Street
16. I Don't Want You On My Mind
17. Grandma's Hands
18. I Want To Spend The Night
19. Lovely Night For Dancing
20. I Wish You Well

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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Agentss


O Agentss foi uma banda de Synthpop ,Technopop formada no inicio de 1980 em São Paulo , que misturava um pouco de New Wave, com influências de Kraftweck, Talking Heads, Devo, Blonde, B-52's, Gary Numan e outros. Foram umas das primeiras bandas ao lado do Azul 29 a utilizar recursos eletrônicos tecnológicos, como o vocal sintetizado e o uso de eletrotranslyrics. Tiveram a colaboração de Thomas Susemihl, Elias Glick e Lisias.

Em Agosto de 1981 gravaram seu primeiro compacto independente contendo as faixas Agentss (Agentes), e Angra , sua primeira apresentação foi em 25 de Setembro de 1982. Com apenas cinco apresentações naquele ano , deixaram uma boa impressão, se destacavam pela qualidade das apresentações, o que dificultava a organização de mais shows era o fato de não terem gravadora ou patrocínio

Em 1983 lançam seu segundo e último compacto antes da dissolução da banda por questões filosóficas, assinaram com a gravadora WEA e as músicas que saíram no segundo compacto foram Professor Digital e Cidade Industrial

O Agentss se apresentou publicamente em cinco concertos. Entre eles, no Ilhas do Sul (setembro de 1982), Hong-Kong (dezembro de 1982) e Carbono 14 (junho de 1983), arrastando sempre uma legião de seguidores fiéis e antenados.

Texto retirado de | Um Pouco de Rock Brasil

1981-1983 | COMPACTOS

1981
01. Angra
02. Agentss

1983
01. Professor Digital
02. Cidade Industrial

1982 | AO VIVO NO TEATRO ILHAS DO SUL

01. Agentes
02. Geneve
03. Dados Processados
04. Dakar
05. Devoltagem
06. Nankin
07. K. on Liberation
08. 20 Mil Robots Em Uma Fábrika Em Tókio
09. Jamais Nunka Never
10. Angra

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sábado, 20 de junho de 2020

Walter Franco


Walter Rosciano Franco iniciou sua carreira artística musicando peças teatrais na Escola de Arte Dramática, onde estudou.

Fez a trilha sonora de várias peças, entre as quais "Caminho que fazem Darro e Genil até o mar", de Renata Pallottini, "A caixa de areia", de Edward Albee, e o clássico grego "As bacantes", de Ésquilo.

Seu primeiro disco foi um compacto simples com a música "No fundo do poço", tema da novela "O hospital", da TV Tupi.

Em 1973, lançou o LP "Ou não", com arranjos de Rogério Duprat, provocando estranhamento ao misturar elementos pop e ritmos nordestinos com referências eruditas que extrapolavam o plano musical para se manifestarem também nas letras, bastante influenciadas pelo concretismo.

Participou dos seguintes festivais, geralmente provocando polêmica com suas letras e canções pouco convencionais: I Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Não se queima um sonho", interpretada por Geraldo Vandré; II Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Sol de vidro", defendida por Eneida e classificada em terceiro lugar; III Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Animal sentimental" e "Pátio dos loucos"; VII Festival Internacional da Canção, realizado pela Rede Globo, em 1972, com "Cabeça", que recebeu um prêmio especial; na mesma Rede Globo participou ainda do Festival Abertura, em 1973, com a música "Muito tudo", que ficou em terceiro lugar e tinha arranjo de Júlio Medaglia; Festival da TV Tupi, com "Canalha"; e do MPB Shell, com "Serra do luar".

Em 1974, Chico Buarque, no disco "Sinal fechado", gravou sua canção "Me deixe mudo". Ainda na década de 1970, lançou os LPs "Revolver" (1975) e "Respire fundo" (1978).

Na década de 1980, lançou os LPs "Vela aberta" e "Walter Franco" (1982), atuou como compositor de jingles e destacou-se com sua canção "Seja feita a vontade do povo", em 1984, durante a campanha das "Diretas Já". O disco "Ou não", considerado o seu melhor trabalho, foi reeditado em CD, em 1994, pela mesma gravadora que lançou o LP.

Em 1997, excursionou pelo Brasil com o show "Não violência", no qual apresentou uma série de novas composições como "Quem puxa aos seus não degenera", "Na ponta da língua", "É natureza criando natureza", "Nasça", esta parceria com o ex-Titã Arnaldo Antunes, "Sargento Pimenta", em homenagem a John Lennon, e "Totem", baseada em poema de José Carlos Costa Neto.

Em 2000, participou do Festival da Música Brasileira (Rede Globo) com sua canção "Zen" (c/ Cristina Villaboim). Ainda no ano 2000 foi homenageado no documentário , “Muito Tudo” , dos cineastas Bel Bechara e Sandro Serpa , destaque da mostra de audiovisual do MIS-SP (Museu da Imagem e do Som) e vencedor do Festival “É Tudo Verdade” do ano seguinte. “Muito tudo” também contou com a participação e os depoimentos de Augusto de Campos, Rogério Duprat , Júlio Medaglia , Arnaldo Antunes , Jards Macalé , Lívio Tratemberg , Jorge Mautner e Itamar Assumpção. Lançou, em 2001, o CD "Tutano", contendo suas composições "Zen", "Gema do novo" e "Acerto com a natureza", todas com Cristina Villaboim, "Nasça" (c/ Arnaldo Antunes), "Totem" (c/ José Carlos Costa Neto), "Quem puxa aos seus não degenera", "Na ponta da língua", "Ai, essa mulher", "Intradução", "Senha do motim", "Cabeça", "Distâncias" e "Muito tudo", além da faixa-título.

Em 2003, apresentou-se no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), dentro da série "Transgressores". Em 2015 comemorou 70 anos de vida em sua volta aos palcos com o show “Revolver!”, de seu LP homônimo de 1975. No mesmo ano se apresentou na Casa de Francisca (SP) na companhia do seu filho, Diogo Franco. Em 2016 se apresentou no programa Altas Horas da TV Globo, interpretando a música “Canalha”. Em 2017, em entrevista ao jornal O Tempo, renegou o título de “maldito” com que a imprensa o etiquetou durante as décadas de 70 e 80 ao lado de artistas como Jards Macalé, Sérgio Sampaio, Luiz Melodia, Itamar Assumpção, Fausto Fawcett, Jorge Mautner, Luís Capucho e Arrigo Barnabé.

Segundo ele, “essa história é uma balela e um equívoco. Por muito tempo tentaram nos estigmatizar com essa corrente, restringir o nosso público, sendo que, aonde vamos, o teatro lota, com pessoas da minha geração e uma juventude muito curiosa e ávida”, declarou.

Morreu aos 74 anos após sofrer um acidente vascular cerebral.

Texto retirado de | Dicionário Cravo Albin

1971 | TEMA DO HOSPITAL
(Compacto)


01. Tema do Hospital
02. Tire Os Pés do Chão






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1973 | OU NÃO

01. Mixturação
02. Água e Sal
03. No Fundo do Poço
04. Pátio dos Loucos
06. Flexa
07. Me Deixe Mudo
08. Xaxados e Perdidos
09. Doido de Fazê Dó
10. Vão de Boca
11. Cabeça

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1975 | REVOLVER

01. Feito Gente
02. Eternamente
03. Mamãe D´água
04. Partir do Alto / Animal Sentimental
05. Um Pensamento
06. Toque Frágil
07. Nothing
08. Arte e Manha
09. Apesar de Tudo é Muito Leve
10. Cachorro Babucho
11. Bumbo do Mundo
12. Pirâmides
13. Cena Maravilhosa
14. Revolver

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1978 | RESPIRE FUNDO

01. Respire Fundo
02. Fado do Destino
03. Coração Tranquilo
04. Lindo Blue
05. Até Breve
06. Criaturas
07. Os Bichos
08. Plenitude (Ubiqüidade)
09. Govinda
10. Berceuse dos Elefantes

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1980 | VELA ABERTA

01. Vela Aberta
02. O Dia do Criador
03. Canalha
04. Corpo Luminoso
05. Divindade
06. Tire os Pés do Chão
07. Como Tem Passado
08. Feito Gente
09. Me Deixe Mudo
09. Bicho de Pelúcia
10. O Blues é Azul

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1982 | WALTER FRANCO

01. Luz Solar
02. Quem É?
03. Luz da Nossa Luz
04. Pega no Ar
05. Mundo Pensativo
06. Filho Meu
07. Remador
08. No Exemplar de um Velho Livro
09. Paz do Mundo
10. Raça Humana

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2001 | TUTANO

01. Nasça
02. Quem Puxa aos Seus Não Degenera
03. Tutano
04. Na Ponta da Língua
05. Totem
06. Zen
07. Ai, Essa Mulher
08. Intradução
09. Senha do Motim
10. Cabeça
11. Gema do Novo
12. Acerto com a Natureza
13. Distâncias
14. Muito Tudo

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2018 | UM GRITO QUE SE ESPALHA
(Scream & Yell: Tributo a Walter Franco)


01. Dado | Pátio dos Loucos
02. André Prando | Canalha
03. Consuelo | O Dia do Criador
04. BIKE | Mixturação
05. Joe Silhueta | Cena Maravilhosa / Eternamente
06. Tamy | Serra do Luar
07. Juliano Gauche | Revolver
08. Os Gianoukas Papoulas | Quem Puxa aos Seus Não Degenera
09. Seamus Rock | Um Lindo Blue
10. Pão de Hamburguer | Vela Aberta
11. Dadalú | Coração Tranquilo
12. Marcelo Callado | Me Deixe Mudo
13. LaCarne | Feito Gente
14. Buenos Muchachos | Respire Fundo
15. Sergio Gonzalez Ariztizabal | Desprendáte (Bonus Track)

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RARIDADES & COVERS

01. Walter Franco | Muito Tudo (Ao Vivo 1977)
02. Walter Franco | Por um Triz (Faixa dos anos 70)
03. Walter Franco | Serra do Luar (1982)
04. Walter Franco | Canalha (Ao Vivo Festival da TV Tupi,1979)
05. Walter Franco | O Relógio (Arca de Noé 1980)
06. Walter Franco | Zen (Ao Vivo Festival da Música Brasileira, TV Globo, 2000
07. Walter Franco | Canalha (com Jards Macalé e Zeca Baleiro, Ao Vivo 2013)
08. Andróide | Cabeça Parte I
09. Andróide | Cabeça Parte II
10. Wanderléa | Feito Gente
11. Chico Buarque | Me Deixe Mudo
12. Leno | Me Deixe Mudo
13. Amelinha | Divindade
14. Jards Macalé | Cachorro Babucho
15. Elba Ramalho | O Dia do Criador
16. Leila Pinheiro | Serra do Luar
17. Camisa de Venus | Canalha
18. Olho Seco | Castidade–Feito Gente
19. Cólera | Feito Gente
20. Pato Fu | Coração Tranquilo (Trilha Sonora do Filme: Houve Uma Vez 2 Verões)
21. Ira! | Feito Gente
22. Patrícia Ahmaral | Mixturação
23. Titãs | Canalha
24. Zeca Baleiro | Respire Fundo (Ao Vivo 2012)

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